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Vai bem

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Felipe Paranhos

Kevin Abbring (HOL), Paul-Loup Chatin (FRA), Albert Costa (ESP), Alon Day (ISR), Phillip Eng (AUS), Robin Frijns (HOL), Timmy Hansen (SUE), Egon Kaur (EST), Andreas Mikkelsen (NOR), Alexander Rossi (EUA), Richie Stanaway (NZL) e Stoffel Vandoorne (BEL). Prazer.

Savannah Megan Courtenay (ESP), Melissa Calvi (LUX), June Mali Jahnsdatter Blad (NOR),
Lucile Cypriano (FRA), Lubov Andreyeva (CAZ), Hannah Pym (GBR), Kim Oomen (HOL), Bianca Cristina Anton (ROM), Caitlin Wood (AUS), Idil Gökmen (TUR). Prazer.

Vocês estão devidamente apresentados.

Os primeiros, alguns devem imaginar, são os pilotos da Academia de Jovens da FIA, lançada no início de fevereiro. As garotas, por sua vez, foram as escolhidas no último dia 31 para a Academia de Kartistas da entidade.

Perceberam alguma coisa nesses 22 nomes? Nenhum é da América do Sul. São três holandeses, dois rapazes e uma menina, dois franceses, espanhóis e australianos — nestes casos um garoto e uma garota —, pilotos de Israel, Suécia, Estônia, Estados Unidos, Nova Zelândia e Bélgica, e pilotas de Luxemburgo, Cazaquistão, Inglaterra, Romênia e Turquia.

Nenhum brasileiro, argentino, até mesmo da Colômbia ou da Venezuela, países em alta no automobilismo mundial. Nas duas hipóteses possíveis, as nacionalidades incluídas na relação exemplificam uma condição sintomática.

Situação 1 | A América do Sul não produz tantos jovens pilotos quanto antigamente, seja para o rali, para monopostos ou ainda no kartismo. Sendo assim, países que estão em crescimento, caso da Noruega, são agraciados com oportunidades que poderiam ser dos latinos. Não acredito nisso, continuam saindo grandes talentos do Brasil, por exemplo.

Situação 2 | A Codasur — Confederação Esportiva Automobilística Sul-Americana — e suas afiliadas, incluindo a lamentável CBA, têm peso nulo na hora de influenciar este tipo de escolha. Representação zero lá fora. Não à toa, dos 24 conselheiros da FIA, três são da América do Sul — o dominicano Henry Krausz, o paraguaio Hugo Mersan e o italiano Vincenzo Spano, que, apesar de sua nacionalidade, cresceu e é dirigente pela Venezuela. Os três países são minúsculos em termos de força no esporte. É nessa situação que eu acredito.


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